Paulo Batista Gomes

Paulo Batista Gomes

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ENTRE A GUERRILHA E A GUERRILHEIRA, O QUE FAZER?

Hoje me deparei com duas leituras, na primeira e mais antiga, a postura do imobilismo a segunda não mais atual e equivocada, o enfrentamento.

O PCB atrelado ao internacionalismo burocrático confina seus militantes ao cárcere da abstenção diante de uma conjuntura nacional propicia ao enfrentamento.

Como efeito, seus quadros se rebelam, criam a ALN e cumprem seu destino na luta armada.   

Da ALN, ao PC do b no Araguaia foi um pulo histórico.

Colidindo com o capital econômico internacional que investia na área, camponeses e militantes sucumbem, diante de um exercito bem aparelhado e com direção teórica militar dos EUA.

Uma seqüência de ações, incluindo a luta armada, não foi capaz de alavancar a mobilização das massas.

Nem a teoria da guerra posição e nem a de guerra de movimento foi capaz de acordar o gigante adormecido.

Li que a esquerda desconhecia a teoria marxista e por tanto, não era capaz de formular concretamente a leitura estratégica  de suas ações.

Eram meninos, entre 17 e 20 anos estudantes, puros,  espontaneítas, longe de suas famílias e de seus amigos...

Essa mesma esquerda, ainda mais fragmentada por diversas teses de chegada ao poder , senta e  discute com a “igreja” a criação de um partido.

Em 1980 parimos o PT!

Sua estrutura, os movimentos eclesiais de base como hegemonia numérica e a esquerda fragmentada.

1983-1984 Diretas Já!

Em 1989, levando o peso de seus símbolos que tombaram com o muro de Berlin a esquerda fragmentada discute...  partido de vanguarda, ou partido de massas, a igreja define, partido de massa e tese única.

 Ontem assisti a uma entrevista de um dirigente histórico do PIG, sua declaração: Influenciamos a derrota de Lula para Collor.

2003 parimos Lula!

2011, de pernambucano a uma mulher, parimos Dilma!

A esquerda fragmentada chega ao poder e a guerrilheira menina, ainda escreve sua história.

Minha pergunta aos mestres, onde erramos?

No imobilismo?

No enfrentamento?

Ou no acordo?

E por fim, cumprindo seu papel dialetico  e não menos atual:

O que fazer?

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