Paulo Batista Gomes

Paulo Batista Gomes

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

LIGA DOS CAMPONESES POBRES

MOVIMENTO DOS CAMPONESES DE SÃO DOMINGOS

ACAMPAMENTO TIÃO MOURA

VITORIOSA OCUPAÇÃO DO LATIFÚNDIO CÓRREGO DA SAÚDE

A cada nascer do sol, com muita luta e disposição, as famílias do acampamento Tião Mauro, que tomaram um latifúndio em São Domingos do Norte no dia 04 de dezembro, acumulam mais vitorias. Já são mais de 50 famílias que estão se organizando para produzir coletivamente, e em breve, cortar a terra para cada um produzir em seus lotes e garantir o seu sustento. A população da cidade, operários, pequenos comerciantes, profissionais liberais, apóia a população, vendo no movimento uma oportunidade de derrotar os latifundiários, o atraso, e permitir o desenvolvimento da região.

A terra, na região do Córrego da Saúde, soma mais de 1500 hectares, é devoluta, do governo e estava abandonada.O poder judiciário, sempre a servico dos poderosos, concedeu liminar ao grileiro Jair Pizzeta. Os demais fazendeiros, uns de olho na área, outros com medo de perderem os meeiros (semi-escravos), dizem que o governo vai fazer operação de guerra para retirar os camponeses. Mas as famílias não vão sair da terra e estão dispostas a resistir. Ademais, o gverno, que é dono da terra e tem que dividi-la para o povo, não pode colocar a polícia para reprimir quem quer trabalhar, enquanto os bandidos, inclusive os de colarinho branco, estão ã solta, em tudo quanto é lugar.

Já cobramos o INCRa e o governo do Estado para incluir a área no tal programa de reforma agrária, e se alguma coisa acontecer com os camponeses é de responsabilidade dos governos estadual e federal, desses políticos que deveriam se preocupar com o povo e não a tratar a salame os fazendeiros, banqueiros e grandes empresários. Da população, porque a terra é boa e tem espaço para todo mundo ter o seu lote.

A Liga dos Camponeses Pobres e o Movimento de Camponeses de São Domingos convida todos os trabalhadores rurais da região e suas famílias a virem tomar parte

Conclama ainda os trabalhadores da cidade, estudantes e intelectuais honestos a se manifestarem, exigindo o corte das terras, protestando contra a repressão contra os camponeses que querem plantar e sustentar suas famílias
Terra para quem trabalha!
O Povo quer terra, não repreessão!
Ocupar, resistir, produzir!

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